Arquivo da categoria: Comédia

A Vida de Outra Mulher (França/2012): Juliette Binoche em um Delicioso Romance

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Olá Pessoal,

A Vida de Outra Mulher (nome original: La vie d’une autre) é uma produção francesa com um roteiro americano: a mocinha perde a memória.  A história de Marie (Juliette) se parece muito com alguns filmes de Hollywood – Como se fosse a primeira vez, Para sempre, Diário de uma paixão, entre outros. Mas a produção francesa dá um “q” mais interessante na batida história.

Há aquela velha crítica – por vezes superficial – da pessoa que vende seus sonhos ao sistema e, quando olha para trás, percebe que se tornou outra, alguém má, que pouco tem a ver com seus antigos planos para o futuro.  Mesmo com uma mensagem clichê, a construção do roteiro torna o filme  interessante , pois realmente conseguimos ver de forma muito bem humorada a diferença da jovem para a atual Marie (Juliette).

O filme é gostoso de assistir e nos faz refletir sobre o andamento de nossas próprias vidas. A carisma, atuação e beleza de Juliette Binoche fazem com que o título seja um agradável programa.

Vale uma pipoca? Sim, média com manteiga.

Bom filme.

Beijos

Obs: Sinopse e trailer após as fotos.

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Sinopse

No dia em que completa 25 anos, Marie encontra a chance de ter um bom emprego e o grande amor de sua vida. Porém, no dia em que faz 41 anos, acorda desmemoriada e esquecida do que aconteceu nos últimos 15 anos. Agora, enquanto tenta recobrar a memória, tenta reconquistar seu marido, de quem está se divorciando.

Eu Queria Ter a Sua Vida (EUA/2011): Mesmos roteiristas de “Se Beber, Não Case! (2009)”

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Olá Pessoal,

Boa tarde.

Faz tempo que não conseguia rir em uma comédia, principalmente hollywoodiana. Mas confesso que durante o filme Eu Queria Ter a Sua Vida” soltei algumas risadas involuntárias.

Outro ponto para a escolha desse filme é que o blog “Vale uma pipoca?” anda muito tenso, com sugestões de filmes pesados, então por que não divulgar uma comédia leve para dar uma descontraída? Mas já aviso que este título não é aconselhado á crianças… A “baixaria” rola solta.

Na minha visão, uma comédia para ser engraçada precisa ter “tiradas” não óbvias, sem momento já demarcado onde todos estão esperando pela piada. O roteiro de Eu Queria Ter a Sua Vida” é da mesma dupla do fenômeno “Se Beber, Não Case! (2009)”, então pode esperar por um humor autêntico.

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Sinopse e detalhes

Dave (Jason Bateman) é casado com Jamie (Leslie Mann), com quem tem três filhos. Cuidar das crianças está inserido em suas atividades rotineiras, que inclui ainda dedicação intensa para a conclusão de uma fusão na empresa onde trabalha, o que pode levá-lo a ser um dos sócios. Mitch (Ryan Reynolds) é solteiro e trabalha como ator, aproveitando o tempo livre para farrear. Os dois se conhecem de longa data e, após saírem juntos, começam a elogiar a vida do outro. Ao se aliviarem na fonte de um parque, os dois dizem que gostariam de ter a vida do outro e a mágica acontece. Agora a mente de Dave está no corpo de Mitch e vice-versa. A situação permite que eles conheçam o outro lado da moeda, ao mesmo tempo em que precisam encontrar uma forma para que as vidas de ambos não desandem de vez.

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Ryan Reynolds está muito bom no papel de “irmão porra louca” de Jason Bateman. A estória é bem clichê (dois irmãos que trocam de corpo), mas as falas estão super engraçadas, com piadas atuais, citando até aplicativos de celulares (a hora do angry birds é sensacional, chorei!)

Vale uma pipoca? Pra quem não é um grande apreciador de comédias (assim como eu), essa está muito boa, irá se surpreender. Vale um combo médio com manteiga! Se você já gosta de comédias pastelões, então assista, será diversão garantida!

Um beijo, bom filme e muitas risadas.

Júlia

Estômago (Brasil/2008): Melhor Filme do Grande Prêmio Cinema Brasil

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Olá pessoal, boa noite!

Estômago é um dos filmes brasileiros de que mais gostei. É a prova viva que brasileiro sabe fazer bons filmes sem precisar repetir as tradicionais histórias de favelas, o esquema do tráfico nos morros cariocas e as apimentadas “pornochanchadas”. Não que estas não sejam boas, muito pelo contrário, Tropa de Elite e Cidade de Deus, por exemplo, são obras sensacionais, mas acho interessante e rico para o cinema nacional trabalhar com diversos temas e não ficar preso apenas em um ou outro contexto.

A história é inspirada no conto “Presos pelo Estômago”, do livro “Pólvora, Gorgonzola e Alecrim”, de Lusa Silvestre. Tem também a estréia de Marcos Jorge como diretor de longa-metragens de ficção.

Acredito que muitos já assistiram a esse filme, mas o título é tão bom que vale assistir 1.000 x. E se você, leitor deste blog, nunca viu, veja! É realmente muito bom.

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Sinopse e detalhes

Raimundo Nonato (João Miguel) foi para a cidade grande na esperança de ter uma vida melhor. Contratado como faxineiro em um bar, logo ele descobre que possui um talento nato para a cozinha. Com suas coxinhas Raimundo transforma o bar num sucesso. Giovanni (Carlo Briani), o dono de um conhecido restaurante italiano da região, o contrata como assistente de cozinheiro. A cozinha italiana é uma grande descoberta para Raimundo, que passa também a ter uma casa, roupas melhores, relacionamentos sociais e um amor: a prostituta Iria (Fabiula Nascimento).

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Um dos aspectos de que mais gosto no filme Estômago é o misto de inocência e crueldade de Raimundo Nonato (João Miguel). O amor dele pela culinária, pelos alimentos, pelas pessoas e ao mesmo tempo seu impulso de raiva, crueldade. Aprecio não apenas a atuação, mas também a construção do personagem que merece uma salva de palmas de pé. É fantástica a materialização desse personagem.

A prostituta Iria (Fabiula Nascimento) também convence qualquer um de sua profissão. Trejeitos, comportamento, vestuário, enfim, tudo condiz com o mundo da luz vermelha de forma muito nua, sem poupar nenhum detalhe.

Após o destaque a essas duas personagens, elogio também a maravilhosa montagem do filme. Sem ela, o longa não teria graça. O paralelo do passado de Raimundo Nonato mesclado com o seu presente do presídio é esplêndido.

Vale uma pipoca? Esse filme vale muito mais que um combo mega, vale 1 carrinho inteiro de pipoca.

Beijos e uma linda noite de sexta.

Júlia

Veja a lista de premiação:

GRANDE PRÊMIO CINEMA BRASIL
2009
Ganhou
Melhor Filme
Melhor Diretor – Marcos Jorge
Melhor Ator Coadjuvante – Babu Santana
Melhor Roteiro Original

Indicações
Melhor Ator – João Miguel
Melhor Ator Coadjuvante – Paulo Miklos
Melhor Figurino
Melhor Trilha Sonora
Melhor Maquiagem
Melhor Direção de Arte
Melhor Fotografia
Melhor Som
Melhor Edição – Ficção
Melhores Efeitos Especiais

FESTIVAL DE PUNTA DEL ESTE
2008
Ganhou
Melhor Filme
Melhor Ator – João Miguel

FESTIVAL DO URUGUAI
2008
Ganhou
Melhor Filme

SEMANA INTERNACIONAL DE CINEMA DE VALLADOLID
2008
Ganhou
Melhor Filme
Melhor Ator – João Miguel

FESTIVAL DO RIO
2007
Ganhou
Melhor Filme – Voto Popular
Melhor Diretor – Marcos Jorge
Melhor Ator – João Miguel
Prêmio Especial do Júri – Babu Santana

A Partida (Japão /2008): Vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro

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Boa noite, pessoal!

A escolha de hoje é A Partida, dirigido por Yojiro Takita, apresenta as peculiaridades da cultura japonesa como as tradicionais casas de banho, as minúsculas e aconchegantes moradias, a relação funcionário e patrão, a comida do dia a dia, o papel mais contemporâneo da mulher japonesa no casamento e até as tradicionais comemorações.

O interessante do longo é a sutileza no roteiro que apresenta como a cultura japonesa interpreta os profissionais que precisam trabalhar com cadáveres. O serviço funerário no Japão ao mesmo tempo em que é algo sagrado, os profissionais que precisam ter contato com o corpo do falecido são amaldiçoados. Crenças populares, que são vistos em todas as culturas.

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Sinopse e detalhes

Daigo Kobayashi (Masahiro Motoki) tem o sonho de tocar violoncelo profissionalmente. Para tanto se endivida e compra um instrumento, conseguindo emprego em uma orquestra. O pequeno público que comparece às apresentações faz com que a orquestra seja dissolvida. Sem ter como pagar, ele devolve o instrumento e decide morar, com sua esposa Mika (Ryoko Yoshiyuki), em sua cidade natal. Em busca de emprego, ele se candidata a uma vaga bem remunerada sem saber qual será sua função. Após ser contratado, descobre que será assistente de um agente funerário, o que significa que terá que manipular pessoas mortas. De início Daigo tem nojo da situação, mas a aceita devido ao dinheiro. Apesar disto, esconde o novo trabalho da esposa. Aos poucos ele passa a compreender melhor a tarefa de preparar o corpo de uma pessoa morta para que tenha uma despedida digna.

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Conheça os prêmios de A Partida:

OSCAR
Ganhou
Melhor Filme Estrangeiro

FESTIVAL DE MONTREAL
Ganhou
Grand Prix des Amériques

FESTIVAL DE PALM SPRINGS
Ganhou
Melhor Filme – Júri Popular

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Destaco aqui a maravilhosa atuação de Masahiro Motoki que é reforçada com os diversos closes em seu rosto ressaltando suas caretas cômicas e caricatas em inusitadas situações.

A Partida é um filme verdadeiramente emocionante, leve, sensível que o fará rir e se emocionar em uma velocidade recorde. Retratar o momento do funeral de um ser humano com tanta leveza e respeito, não é pra qualquer um. Nada como ter senso de humor inteligente e sintonizado com a pureza do filme.

Vale uma pipoca? 1 combo grande, por favor? Garanto boas risadas e emocionantes lágrimas.

Um bom filme!

Júlia

Irina Palm (Bélgica /2007): Polemiza com Tabus Sobre Sexo e Velhice

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Olá pessoal,

Boa noite!!

Se as primeiras aparências são as que ficam, o filme Irina Palm prova claramente que essa teoria não é verdadeira. A primeira cena, dirigido por Sam Garbarski, dão indícios de um filme morno, óbvio e chato: a criança doente no hospital e a falta de dinheiro para seu tratamento, ZzzZz… Mas não, meus colegas: o roteiro surpreende e muito!

Diga-se de passagem: Marianne Faithfull (a protagonista) foi musa nos anos de 1960, ex-namorada do Rolling Stone Mick Jagger, ex-drogada e cantora com curiosa participação no álbum Reload, do Metallica e convidada pelos Beatles para participar do coro da música All You Need Is Love. Dados interessantes para entender o quanto a atriz se transformou em Irina Palm, visto que interpreta uma senhora idosa e conservadora.

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Sinopese:

Maggie (Marianne Faithfull) é uma mulher de cerca de 50 anos que precisa conseguir dinheiro para o tratamento de seu neto Ollie (Corey Burke), que possui uma rara doença. Maggie, depois de vender sua casa, procura trabalho desesperadamente e acaba aceitando trabalhar em um sex club do subúrbio londrino. Ela se transforma na principal atração do local e trabalha cada dia mais. Nesse meio, Irina Palm, nome artístico recebido por Maggie, conhece Mikky (Miki Manojlovic), dono do Sexy World; aos poucos, ele se transforma numa estranha surpresa na vida da protagonista.

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A sinopse acima não relata exatamente o que Irina Palm faz no Sexy World para não perder a graça. Mas, garanto que no decorrer da história sentimos asco, nojo e desespero junto à protagonista em sua função no “mundo do sexo”. Ela realmente precisa fazer isso? Até onde vai o amor de uma avó pelo seu neto?

O desenvolvimento da personagem de Marianne e sua adaptação à nova realidade são fascinantes: ela passa a enxergar o mundo de outra forma, mais livre, solta de preconceitos e disposta a conhecer o novo e quem sabe até se permitir a se apaixonar novamente, na terceira idade.

Outro destaque é o personagem vivido por Miki Manojlovic, o dono do “inferninho”, inicialmente insensível e ganancioso, mas, ao mesmo tempo, deixa transparecer uma delicadeza que estranha e ao mesmo tempo conforta o espectador. Essa duplicidade caracteriza a maior parte dos personagens do filme, conquistando o espectador pela identificação que provoca.

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Apesar do tema polêmico, não falta humor e até uma pitada de romantismo no desenrolar da trama. O filme é incrível porque consegue nos passar o lado humano dos personagens e desvinculá-los de seus atos dentro do mercado de prostituição, mesmo sendo estes justificados por ganância e amor.

“Não importa o que você faz, mas sim qual sua verdadeira essência”. Essa é a mensagem que mais me marcou no filme Irina Palm.

Vale uma pipoca grande, sim!

Um bom filme.

Júlia

Felicidade (USA/1997): Na lista dos 1000 melhores filmes de todos os tempos do The New York Times.

 

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Olá Pessoal,

Peço desculpas pelo meu repentino sumiço, mas por forças maiores tive que dar um tempo dos meus post diários. Mas já passou, ufa!

Hoje eu gostaria de comentar sobre o filme de Todd Solondz, chamado ironicamente “Felicidade (hapiness)”. O título foi premiado pela Federação Internacional dos Críticos de Cinema no Festival de Cannes de 1998 e todo o elenco recebeu o prêmio da National Board of Review pelo melhor desempenho em conjunto. O filme faz parte da lista dos 1000 melhores filmes de todos os tempos do The New York Times.

Todd Solondz, nascido em 15 de outubro de 1959, é um roteirista e diretor americano de cinema independente e conhecido por seu estilo instigante de humor negro socialmente consciente.

O filme é tão chocante que nem sei bem o que comentar…  De forma irônica e transparente apresenta a parte mais nebulosa da mente humana, sem poupar os telespectadores.  Temas como pedofilia, hipocrisia, solidão e muitos outros são abordados de uma forma tão nua que impressiona até os mais fortes. Tudo isso com uma pitada de humor. É possível?

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Sinopse:

Ambientado em Nova Jersey, o núcleo central do filme formado por três irmãs: a mais velha malcasada com um psicoterapeuta homossexual e pedófilo, a do meio ninfomaníaca, e a mais jovem tenta vencer a timidez com a ajuda das canções que compõe. As três se unem a vários outros personagens, aparentemente desconexos, em busca da felicidade pura e simples.

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Um filme altamente controverso devido aos temas explorados nele, que variam de estupro, pedofilia, suicídio, assassinato e um agressor sexual bizarro faz com que tenhamos medo do que a mente humana é capaz.  A cena do pai pedófilo e seu filho é algo que não esqueceremos tão fácil.

Outro ponto intrigante é a representação da “felicidade”: falsa, hipócrita que beira ao ridículo, onde o mais importante é mostrar o quanto você é feliz do que realmente ser. Muitos deveriam ver esse filme, inclusive eu e você.

Após assistir essa obra, conclui que: “A falsa felicidade é o sentimento mais triste e ridículo que um ser humano pode ter.”

Vale uma pipoca? Sim, grande com manteiga. E viva aos filmes inteligentes como esse, que nos faz pensar, abrir a mente e refletir sobre diferentes aspectos da vida.

Um beijo!!!!!!

Júlia!

 

 

 

Como Água para Chocolate (México /1992): na lista dos 100 melhores filmes do cinema mexicano

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Olá amigos! Boa noite.

Está chegando aí o dia dos namorados e pensei que não teria um momento melhor para indicar uma linda estória de amor, com cenas sensuais e engraçadíssimas. Antes de iniciar a dica do dia gostaria de agradecer imensamente minha colega e amiga Izabella Arantes que indicou esse título e sempre está acompanhando o blog Vale uma Pipoca?  Meu muito obrigada Iza!

A dica de hoje é um filme mexicano de 1992, do gênero drama, dirigido por Alfonso Arau. O roteiro foi escrito por Laura Esquivel, baseado em romance de sua autoria. Em 1994, uma famosa revista mexicana chamada “Somos” incluiu o longa na lista dos 100 melhores filmes do cinema mexicano.

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Sinopse e detalhes

Tita (Lumi Cavazos) nasceu na cozinha do rancho de sua família, quando sua mãe (Regina Torné) estava cortando cebolas. Logo em seguida seu pai morre de um ataque cardíaco fulminante, por ter sua paternidade questionada. Com isso Tita é vítima de uma tradição local, que diz que a filha mais nova não pode se casar para que cuide da mãe até sua morte. Ao crescer Tita se apaixona por Pedro Muzquiz (Marco Leonardi), que deseja se casar com ela. Sua mãe veta o matrimônio, devido à tradição, e sugere que ele se case com Rosaura (Yareli Arizmendi), a irmã dois anos mais velha de Tita. Pedro aceita, pois apenas assim poderá estar perto de Tita.

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Como Água para Chocolate é um delicioso romance que nos apresenta antigas estruturas familiares, valores distorcidos e ultrapassados, bondade e maldade excessiva, hipocrisia, inveja, falsidade, traição, paixão, amor e ingenuidade. Com humor e originalidade o filme também retrata a força que possui um amor verdadeiro, não apenas na relação humana, mas também nas atividades rotineiras, como no simples ato de cozinhar.

Vale uma pipoca? Sim! Esse filme tem todo um charme, um clima de romance no ar… Então, que tal fazer uma pipoca média com azeite trufado, acompanhado de um bom vinho, há e claro, do (a) namorado (a)!

Um beijo e até a próxima dica!

Júlia

Aqui é o Meu Lugar (França, Itália, Irlanda /2012): Uma das melhores atuações de Sean Penn


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Olá amigos!!!

Esta semana estou a todo vapor, assistindo a vários filmes e com uma lista enorme de títulos que pretendo postar aqui. Vou seguir (tentar seguir) a mesma cronologia dos filmes por mim assistidos, assim quem sabe consigo ser mais fidedigna á minha primeira impressão…

Aqui é o Meu Lugar é um filme que estava louca para assistir principalmente para conhecer a bizarra personagem do Sean Penn, que com certeza deve ter gerado uma certa estranheza e curiosidade em todos.

Filmado em várias locações nos Estados Unidos, como Novo México, Michigan e Nova York, além de filmagens na Irlanda, confesso que no começo achei o longa um pouco monótono e dei algumas piscadelas mais duradouras. Um absurdo, né? Sim, eu sei! Tenho a leve sensação que não consegui “entrar” inicialmente de cabeça na trama por talvez estar com preocupações externas e nem tanto por “culpa” do filme. Mas do meio para o final, minha opinião sobre o longa de Paolo Sorrentino mudou completamente…

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Sinopse:

Cheyenne (Sean Penn) é um astro da música de 50 anos de idade, afastado dos palcos há mais de duas décadas. Deprimido e refém de sua própria fama, ele vive de renda, deprimido e angustiado. Quando recebe a notícia que seu pai, que não vê há 30 anos, está muito doente, resolve visitá-lo em Nova Iorque, mas chega tarde demais. Decidido a encontrar aquele que foi o algoz do seu pai nos tempos da guerra, no campo de concentração de Auschwitz, ele sai em busca pelos Estados Unidos numa viagem de descoberta pela América.

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A atuação do Sean Penn é indescritível! A capacidade dele de convencimento a cada diferente personagem, contexto, personalidade é de se admirar e para perceber isso não é necessário ser nenhum especialista em cinema… Sean Penn é muito mais que um ator, um artista. Ele tem um dom incrível e sabe fazer uso disso de uma forma muito leve e sutil. O que é a assoprada no cabelo, a voz fina, o olhar perdido e um excelente humor irônico neste filme? Simplesmente ele está demais!

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O roteiro vai aquecendo do meio para o final e a trama ficará muito mais interessante, então sejam perseverantes e tentem não dormir. Perceba que seu interesse pelo filme crescerá proporcionalmente com a vontade de viver de Cheyenne, que inicialmente está entediado com sua pacata vida.

Outro aspecto interessante é o choque cultural. Quando iríamos imaginar que um roqueiro aposentado com pó branco no rosto, batom vermelho, unhas pintadas e cabeleira negra desgrenhada seria filho de judeu ortodoxo? Espere por isso e muito mais.

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Vale uma pipoca? Se considerarmos apenas a atuação de Sean Penn, vale uma pipoca mega! Mas como o filme tem alguns pontos monótonos, que deixam a desejar, eu faria uma pipoca média com manteiga.


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É isso aí galera! Divirtam-se com essa dica.

Até o próximo filme!

Um beijo,

Júlia

O Que Fazer em Caso De Incêndio? (Alemanha/2002)

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Olá amigos!!!!

Conforme prometido, hoje irei caprichar na dica de filme! Sim, caprichar e muito, mas vou postar só 1, assim todo mundo consegue ler esse post!. Escolhi esse tema, pois acredito que muitas pessoas não conhecem e é simplesmente o máximo! Estou fazendo jus a proposta do blog.

“O Que Fazer em Caso De Incêndio?” Filme alemão é chato, né? Pesado, sempre sobre o holocausto ou algo relacionado.. a vida de Hitler, o sofrimento dos judeus, etc, etc.. Não, não! Esse é uma comédia e das boas!!!

 

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Imagine o seguinte.. Você é um adolescente rebelde (sem causa ou com causa, isso não importa) e decide criar uma bomba caseira com seus outros amigos rebeldes.. Joga a bomba em uma casa abandonada e… nada. A bomba simplesmente não explode.. Bom, até aí tudo bem, né? Mas após 20 anos corretores de imóveis decidem abrir a casa e BOMMMM !! A bomba explode, matando pessoas. Venhamos e convenhamos, após 20 anos os rebeldes não são mais tão rebeldes assim, já são advogados, mãe, pai, etc…E é essa a graça do filme!

 

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É muito cômico ver como nossos valores e algumas causas que abraçamos mudam, como enxergamos o nosso redor diferentemente a cada etapa da nossa jornada. Outra mensagem que o filme retrata são pessoas que literalmente estacionaram no tempo. Tudo na vida passa..mudamos a cada dia. Essa mutação é necessária, se não a vida seria muito chata.

 

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Sinopse:

Quando uma bomba colocada há vinte anos atrás em uma mansão abandonada na cidade de Berlim explode, todas as evidências levam a um grupo anarquista que existiu no final dos anos 80. Enquanto a policia investiga, os ex-rebeldes se reúnem pela primeira vez depois de 12 anos para idealizar um plano que os prote-ja. Mas as faíscas começam a se espalhar quando as pessoas do grupo têm que conciliar os ideais da juventude com a vida que levam atualmente, além de terem que lidar com as relações pessoais que tinham naquela época O QUE FAZER EM CASO DE INCÊNDIO? é uma comédia que apresenta Til Schweiger, o lendário ator Klaus Löwitsch e um elenco maravilhosamente escolhido com os mais jovens e talentosos atores da Alemanha.

Eu amei essa comédia (e olha que isso é difícil). Divertida, inteligente, dinâmica…Confira o trailler que é sensacional.

Vale sim uma pipoca combo grande com ketchup picante (amoooo!!)

UM BEIJO e até a próxima indicação!!!

A Estranha Vida de Timothy Green (USA/2012)

O filme A Estranha Vida de Timothy Green é muitooo fofo e será um excelente programa em familia! Principalmente para as crianças (pré-adolescentes, creio eu..)

“A Estranha Vida de Timothy Green conta a história de um casal (Garner e Edgerton) que não consegue ter filhos. Em uma noite regada à vinho, Jim propõe à sua esposa que façam um jogo: ambos escreveriam em pedaços de papel as características que gostariam que seu filho tivesse, tal como “ele nunca desiste das coisas”, “irá marcar o gol da vitória” e “será como Picasso, com um lápis”. Em seguida eles colocam os pedaços de papel em uma caixa e enterram no quintal. Porém, e é sempre no “porém” que a fantasia acontece, após uma noite com uma estranha tempestade (onde a chuva ao invés de cair, sobe para o céu) um menino cheio de lama aparece na casa dos Green, os chamando de “papai e mamãe”. A partir daí a história já está lançada. Timothy aparenta ter entre 10 anos e seu comportamento “é o de um menino com as qualidades que os pais desejaram”, mas “essas qualidades se manifestam de maneira que nunca poderiam ter imaginado”..”

Eu gostei, mas confesso que dei umas cochiladas no meio.. Um filme muito bem feito, com uma história lúdica original (afinal, o menino nasceu do jardim e tem folhas de árvores na canela, oi..?). Sem contar que o ator mirim é muito fofo! Um excelente ator!

Vale um pipoca combo médio sem manteiga. Deixe a manteiga para as crianças, elas com certeza, irão gostar mais!

Um beijo e fiquem ligados na próxima indicação!