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Força Policial (Alemanha , EUA/2009): Eleito um dos Melhores Filmes do Gênero Policial pelo Blog “Vale Uma Pipoca?”

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Olá Pessoal,

A tradução do nome do filme é ingrato: Força Policial.  Aparenta ser mais um filme americano, sem enredo, onde existe o bem, o mal e dá-lhe chumbo grosso a esmo. Mas não é nada disso! O nome original do título é Pride and Glory, o roteiro é sensacional e a violência não é gratuita, muito pelo contrário, é necessária para descrever a corrupção policial de forma crível.

A atuação de Edward Norton é boa, mas quem convence mesmo como policial corrupto é Colin Farrell, que chega a nos confundir e nos revoltar, pois é um excelente pai de família ao mesmo tempo em que é um péssimo policial.  A cena com um bebê, acredito ser a mais marcante e mostra muito bem suas duas facetas.

O filme conta a história de uma tradicional família de tiras, onde alguns são corretos, alguns fingem não ver e outros são assassinos e estelionatários declarados. Assim surge o dilema da escolha dos éticos profissionais: o exercício digno da profissão ou a preservação de sua família?

Descrevo “Força Policial” como um excelente título que mescla ação, drama e suspense. Essa fórmula deu certo neste caso (o que não é fácil) e vale muitas pipocas com bastante manteiga!!!

Um beijo!

Bom filme.

Júlia

Para mais detalhes, sinopse e trailer ao final das fotos.

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Sinopse e Trailer

Uma armadilha faz com que quatro policiais de Nova York sejam assassinados, o que põe em alerta todo o departamento. Francis Tierney (Jon Voight), o chefe dos detetives, pede a um de seus filhos, Ray (Edward Norton), que lidere a investigação sobre o caso. Inicialmente relutante, Ray assume a função tendo em mente que os policiais mortos já trabalharam para seu irmão, Francis Tierney Jr. (Noah Emmerich), e também com seu cunhado, Jimmy Egan (Colin Farrell). De início o caso aparenta ser uma desastrosa tentativa de desmembrar uma quadrilha de drogas, mas aos poucos Ray descobre que alguém denunciou os policiais aos traficantes.

https://www.youtube.com/watch?v=UHjPAPpW9X0

Guerra Mundial Z (EUA/2013): Sustos, Risadas e Suspiros ao Brad Pitt

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Olá Pessoal,

Sim, não resisti à curiosidade e fui ver o último filme do Sr. Pitt com direito a óculos escuros para a tela 3D. Afinal, quem sabe assim os efeitos especiais “falam” mais alto e eu me surpreendo de tal forma que me levam a crer que estou em um dos cinemas da Disney? Mas não… Infelizmente o entretenimento não é comparável, afinal a cadeira não mexe, não sinto cheiros (propositais,claro) e a interação é igual de qualquer outro filme de ação. O mais interessante  fica por conta da beleza do protagonista, que a cada dia só aumenta.

O longa, baseado no livro “Guerra Mudial Z”, de Max Brooks, foi feito claramente focado em bilheteria e com certeza agradará muitos telespectadores que querem sim uma estória interessante, mas muito antes disso que tenha ação, bombas, armas, sustos, sangue, suspense e mortes… O roteiro, aqui, é algo secundário.

Algumas “fofoquinhas” básicas sobre o filme:

– O valor pago pela Paramount pelos direitos de adaptação não foram divulgados, mas as informações são de que o contrato foi de seis dígitos.

– Durante uma das cenas que envolviam uma multidão de zumbis, uma das figurantes caiu no chão e começou a ser pisoteada. A situação só não foi pior porque o astro Brad Pitt a pegou, colocou-a nas costas e saiu do local antes que se tornasse algo mais grave. O agradecimento ao galã veio somente depois que a cena foi concluída. ( Ele é demais!!)

– Nas cenas do início da epidemia, em Glasgow, foram utilizados 200 figurantes para dar a impressão de uma multidão. Em outra filmagem, a produção contou com um total de 700 figurantes.

– A produção passou por diversas dificuldades: mudanças no roteiro, gravação de novas cenas, problemas com os efeitos especiais… Após todas essas alterações, o filme teve sua estréia adiada em mais de seis meses.

– Para garantir um maior realismo, a maioria das cenas familiares foram improvisadas pelos atores.

 

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Sinopse e detalhes

Uma terrível e misteriosa doença se espalha pelo mundo, transformando as pessoas em uma espécie de zumbis. A velocidade do contágio é impressionante e logo o Governo americano recruta um ex-investigador da ONU (Organização das Nações Unidas) para investigar o que pode estar acontecendo e assim salvar a humanidade, tendo em vista que as previsões são as mais catastróficas possíveis. Gerry Lane (Brad Pitt) tinha optado por dedicar mais tempo a sua esposa Karen (Mireille Enos) e as filhas, mas seu amor a pátria e o desejo de salvar sua família acabam contribuindo para que ele tope a missão. Agora, ele precisa percorrer o caminho inverso da contaminação para tentar entender as causas ou, ao menos, identificar uma maneira de conter o contágio até que se descubra uma cura antes do  apocalipse. Começa uma verdadeira corrida contra o tempo, que mostra-se cada vez mais curto, na medida que a população de humanos não para de diminuir.

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Algumas “gafes” são inevitáveis nesse tipo de filme (Lembram de Tróia? Coitadinho do Brad…), como por exemplo, o infectologista de Harvard, super importante e que vai salvar a humanidade morre em um tombo na sua segunda cena. Oi? Com tanto zumbi faminto, ele precisava morrer porque escorregou e bateu a cabeça? Irônico.

            Outras cenas que não deveriam ser engraçadas são, e, isso é péssimo. Alguns zumbis chegam a ser cômicos, fazendo com que a tensão suma rapidamente e o público caía na gargalhada. Triste quando o diretor quer passar um sentimento específico, mas a platéia interpreta de outra forma.

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            Há, e como não podia faltar: completamente desnecessário a propaganda da Pepsi no final. Mas ok, o longa foi feito para lucrar, e isso com certeza está sendo cumprido.

            Vale uma pipoca? Se eu falar que não vale nenhumazinha é mentira: o Brad Pitt está lindo como sempre e tomei alguns sustos. Vale uma pipoca pequena para matar sua curiosidade, assim como matei a minha. Mas não espere por muitas conclusões filosóficas no final, ok? Lembrem-se: a expectativa é o caminho para a decepção.

Um beijo,

Júlia

https://www.youtube.com/watch?v=Hr3CX5FP-zg

Distrito 9 (EUA /2009): O Incrível Apartheid Alienígena

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Olá Pessoal,

A premissa inicial do Distrito 9 é baseada no curta-metragem Alive in Jorburg (2005), escrito e dirigido por Neill Blomkamp. O diretor e roteirista se inspirou em sua infância na África do Sul durante o período do apartheid. Neste contexto podemos perceber que o longa é repleto de inteligentes metáforas nas quais ressaltam os problemas socioculturais existentes na África do Sul.

Com certeza, Distrito 9 é um filme que me chocou. O roteiro, a forma como a ficção cientifica é despretensiosa e ao mesmo tempo arriscada, a formação da sociedade alienígena e a opinião pública sobre o problema “social” são de arrepiar. Nada humano e caridoso.

Esse filme é considerado ficção científica/ ação, mas eu considero “terror”. A transformação de um ser humano em alienígena é retratada de forma horripilante.

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Sinopse e detalhes: 

Há 20 anos uma gigantesca nave espacial pairou sobre Joanesburgo, capital da África do Sul. Como estava defeituosa, milhões de seres alienígenas foram obrigados a descer à Terra. Eles foram confinados no Distrito 9, um local com péssimas condições e onde são constantemente maltratados pelo governo. Pressionado por problemas políticos e financeiros, o governo local deseja transferir os alienígenas para outra área. Para tanto é preciso realizar um despejo geral, o que cria atritos com os extraterrestres. Durante este processo Wikus Van De Merwe (Sharlto Copley), um funcionário do governo, é contaminado por um fluido alienígena. A partir de então ele se torna um simbionte, já que seu organismo gera algumas partes extraterrestres. Com o governo desejando usá-lo como arma política, Wikus conta apenas com a ajuda do extraterrestre Christopher para escapar.

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Veja que genial a ação de marketing que foi feita no USA para a divulgação do filme: (Óbvio que para entender essa ação é preciso ter visto o longa) Como parte da campanha de divulgação nos Estados Unidos foram colocados anúncios de Distrito 9 em pontos de ônibus e nas paredes de prédios das principais cidades do país. Os anúncios não traziam o título do filme, contendo avisos de que aquela área era restrita para humanos e com um número de telefone para que não-humanos se informassem.

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O filme de Neill Blomkamp é a estória de um apartheid alienígena no qual o espaço e estrelas estão em segundo plano. Esse não é um titulo que se encaixa nos tradicionais filmes futuristas, com mero pretexto para gerar batalhas e situações de ação. A Terra, seus habitantes, a sociedade e o “racismo” são o foco nessa incrível ficção científica nada comum.

Vale uma pipoca? Sim, grande, enorme, gigantesca. Mas já aviso que precisa ter estômago forte para conseguir comer vendo esse filme.

Boa noite!

Bjs

Júlia

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Conheça os prêmios de Distrito 9:

OSCAR
Indicações
Melhor Filme
Melhor Roteiro Adaptado
Melhor Edição
Melhores Efeitos Especiais


GLOBO DE OURO

Indicado
Melhor Roteiro

BAFTA
Indicações
Melhor Diretor – Neill Blomkamp
Melhor Roteiro Adaptado
Melhor Direção de Arte
Melhor Som
Melhor Edição
Melhores Efeitos Especiais

 

Encurralado (USA/1971): O Melhor de Spielberg?

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Olá pessoal,

Boa noite!

O filme de hoje é do nosso conhecido Steven Spielberg, porém bem no início da sua carreira. Sinceramente não sou uma apreciadora de Spielberg, mas fiquei curiosa para conhecer seus primeiros trabalhos… Será que ele era melhor sem acesso a toda tecnologia e efeitos especiais da atualidade? Bom, tenho lá minhas dúvidas…

Encurralado (1971), primeiro filme dirigido por Steven Spielberg, é basicamente um filme de suspense bem na sua essência, minimalista,  praticamente uma hora e meia apenas de perseguição entre um caminhão-tanque e um carro vermelho. Isso mesmo: APENAS.

Duel, no seu título original foi feito inicialmente para TV, mas depois foi expandido para lançamento comercial nos cinemas. Venhamos e convenhamos que o roteiro não é o dos mais ricos e complexos (afinal é só uma perseguição), mas a fotografia, os mais diferentes ângulos de câmera e a interessante trilha sonora dão o tom de toda a tensão..O que não deixa de ser um filme inusitado e interessante de ver.

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Sinopse:

David Mann (Weaver) está dirigindo seu carro pelas estradas da Califórnia, quando começa a ser perseguido por um caminhão gigantesco, que parece querer brincar com ele perigosamente na estrada.

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Parece brincadeira uma sinopse tão pequena, mas é a realidade e não tenho muito que descrever.  

Neste título a história é pífia e a montagem artística brilha de forma muito peculiar. O filme inicia sem qualquer tipo de introdução de personagem, apenas o motor roncando e veículo saindo da garagem. Nos primeiros 20 minutos escuta-se apenas o som do rádio do carro e o pensamento do motorista que é narrado com bastante veracidade pelo Dennis Weaver. O motorista do caminhão nunca é visto o que deixa o filme mais inusitado.

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É de fato um low budget movie filmado em apenas treze dias, o que atesta a perícia de um diretor que estava apenas em começo de carreira.

Vale uma pipoca? Se você gosta de filmes tipo “Velozes e Furiosos”, esse título sem dúvida nenhuma é uma excelente escolha, pois além de ser bem melhor nas cenas de perseguição motorizadas, o filme não possui armas, bombas e mulheres seminuas (o que seria um enorme clichê, insuportável!).

É um bom suspense. Vale uma pipoca pequena, vai…

Um bj,

Júlia

O Preço do Amanhã (USA/2011)

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Olá pessoal,

Hoje postarei um misto de ficção científica e suspense com Justin Timberlake.  O cenário perfeito para um desastre, né? Mas surpreenda-se, o filme é bom, e para meu espanto, ele até é um bom ator. Uau! Quem diria que o band boy tem talento para atuar…

O Preço do Amanhã, dirigido por Andrew Niccolv, é claramente uma metáfora dos dias atuais onde “tempo é dinheiro”. É interessante como eles fazem um paralelo inteligente, no qual a classe social torna-se a quantidade de tempo que você tem. Ou seja, pobre precisa correr quando rico anda calmamente.

Já aviso: não é um filme cult, mas para os padrões hollywodianos eu gostei! A “ação” não é gratuita, tem um sentido, o filme possui um enredo (simples, mas tem..) e no final das contas conseguimos extrair alguma mensagem da trama. É “bacana”.

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Sinopse e Detalhes:

Em um futuro próximo, o envelhecimento passou a ser controlado para evitar a superpopulação, tornando o tempo a principal moeda de troca para sobreviver e também obter luxos. Assim, os ricos vivem mais que os pobres, que precisam negociar sua existência, normalmente limitada aos 25 anos de vida. Quando Will Salas (Justin Timberlake) recebe uma misteriosa doação, passa a ser perseguido pelos guardiões do tempo por um crime que não cometeu, mas ele sequestra Sylvia (Amanda Seyfried), filha de um magnata, e do novo relacionamento entre vítima e algoz surge uma poderosa arma com o sistema e organização que comanda o futuro das pessoas.

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O longa é um bom entretenimento, ofertando perseguições (a pé e motorizada), tiros, lutas, entre outras coisas do arsenal do gênero. Os efeitos especiais são modestos e os carros ligeiramente modificados com o ronco de motores lembrando um zumbido. O filme não é uma obra-prima, mas é uma boa diversão. Vale uma pipoca? Sim, média sem manteiga.

Divirta-se!

Beijos

O Impossível (USA/2012): Baseado em Fatos Reais

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Olá Cineapaixonados!

Uma feliz sexta-feira a todos!

Confesso que estava na dúvida se postava esse filme ou não. Pelo simples fato que a ideia original do Blog “Vale uma Pipoca?” é apresentar a vocês bons filmes, mas que estes sejam pouco conhecidos. Não sei se esse título é tão desconhecido quanto imagino…

Eu realmente não conhecia “O Impossível (USA/2012)” até uns meses atrás, talvez porque não estivesse acompanhando os lançamentos do cinema na época, ou porque o filme não foi muito bem divulgado. Mas enfim,  tudo isso não importa, o ponto é que o filme é fantástico, então se você já viu, ótimo!  Caso contrário assista com máxima urgência! 🙂

THE IMPOSSIBLE

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Sinopse e detalhes:

O casal Maria (Naomi Watts) e Henry (Ewan McGregor) está aproveitando as férias de inverno na Tailândia junto com os três filhos pequenos. Mas na manhã de 26 de dezembro de 2004, enquanto curtiam aquele paraíso após uma linda noite de Natal, um tsunami de proporções devastadoras atinge o local, arrastando tudo o que encontra pela frente. Separados em dois grupos, a mãe e o filho mais velho vão enfrentar situações desesperadoras para se manterem vivos, enquanto em algum outro lugar, o pai e as duas crianças menores não têm a menor ideia se os outros dois estão vivos. É quando eles começam a viver uma trágica lição de vida, movida pela esperança do reencontro e misturando os mais diversos sentimentos.


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Alguns fatos que me impressionaram no longa foram sem dúvida nenhuma a qualidade dos efeitos especiais para passar com veemência e credibilidade ao telespectador a real proporção do desastre. O cuidado com o momento do incidente é a essência do sucesso do longa, ao meu ver.

Outro ponto que me chamou a atenção foi a mensagem quanto a relação humana após a enorme onda. Acredito que as máscaras caíram nesse momento e as pessoas realmente caridosas, bondosas, com um bom coração, não pensaram apenas em seus próprios umbigos, mesmo estes machucados. E, sinceramente e sem hipocrisia, acredito que deve ter sido muito difícil não pensar em si e na sua família, pois todos estavam aterrorizados.

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Ajudar ao próximo, um estranho nunca antes visto, naquelas absurdas circunstancias, foi uma prova do verdadeiro amor á vida humana e retratou claramente a mensagem  “somos todos iguais”, não importando a nacionalidade, o poder aquisitivo, a cor da pele, a situação momentânea,  enfim, somos humanos e precisamos um do outro, sempre.

Aí fica a dúvida: o que será que teríamos feito no lugar deles? Impossível de prever, mas interessante para refletir.

O filme é emocionante, de arrepiar, e já alerto: lágrimas são inevitáveis, até para os mais “fortes”

Vale uma Pipoca???  Sim, gigante e com muita manteiga!

Uma ótima sexta para vocês.

Um beijo

Júlia

A Hora Mais Escura (USA/2012): 5 indicações ao Oscar 2013

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Olá Cinéfilos!!

Boa noite!

Hoje eu tenho uma dica ma-ra-vi-lho-sa para você que gosta de filmes tensos, políticos e com um misto de ação. A Hora Mais Escura (USA/2012), dirigido pela Kathryn Bigelow mostra a frenética e perdida busca dos EUA atrás de Osama bin Laden e seus colegas da Al Qaeda de forma verdadeira, impressionante e frenética.

Kathryn Bigelow já havia feito um excelente trabalho no filme Guerra ao Terror (USA/2009), tornando-se a primeira mulher a ganhar um Oscarde melhor direção.  Eu particularmente gostei muito desses seus dois trabalhos, que mesmo tenho “guerra” como denominador comum, são filmes completamente distintos e grandiosos.

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Sinopse e detalhes:

Os ataques terroristas sofridos pelos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001 deram início a uma época de medo e paranoia do povo americano em relação ao inimigo, onde todos os esforços foram realizados na busca pelo líder da Al Qaeda, Osama bin Laden. Maya (Jessica Chastain) é uma agente da CIA que está por trás dos principais esforços em capturar Laden, por ter descoberto os interlocutores do líder do grupo terrorista. Com isso ela participa da operação que levou militares americanos a invadir o território paquistanês, com o objetivo de capturar e matar bin Laden.

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Tão importa que já saibamos o final (Bin Laden morre), o filme é tensão do começo ao fim. E para quem acha que como de praxe será mais um filme no qual os americanos irão se colocar na posição de “bonzinhos”, engana-se. A tortura, método utilizado pela CIA para conseguir informações, é explicita e rotineira. E para temperar mais a polêmica, Kathryn Bigelow não mediu esforços e acrescentou o verídico depoimento do presidente Barack Obama alegando que isso não estava acontecendo.

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A questão é o seguinte: não estou  interessada e o longa não perdeu pontos se o filme teve manobra política, escondeu informações, distorceu a verdade, etc, etc, etc… Independente de todo esse falatório o longa é  um filmaço, o roteiro é impecável e super bem amarrado e não consegui desviar o olhar nem por um segundo. Fui surpreendida mesmo, não esperava por todo esse espetáculo.

Já a atuação da Jessica Chastain, que foi indicado ao Oscar 2013 de melhor atriz, eu tenho minhas dúvidas… Acredito que Kathryn Bigelow brilhou muito mais atrás das câmeras.

Vale uma pipoca? GIGANTE, com bacon e parmesão ralado. Sério, se você não viu, assista e depois me conta o que achou.

Até a próxima dica.

Um beijo,

Júlia